O fim da Liberdade
Há algum tempo atrás em o Drible contra a Morte Parte VII descrevi a liberdade que buscamos em nós mesmos.
Mas e a liberdade em sociedade? O que realmente o "homem" dos grandes centros urbanos pede?
Vivemos em uma estrutura social em que o desejo de liberdade foi trocado pelo desejo do fim do medo.
A sociedade contemporânea é fruto da constante transição e jogo de forças de prazer e desprazer, e como sintoma encontramos as grandes festas versus a violência.
A liberdade de ir e vir e a agressividade quando cruzam nosso caminho. Numa visão macro podemos ver os atentados de grupos criminosos e ações de solidariedade. Etc.
Venho percebendo no discurso das pessoas que elas preferem abrir mão de sua liberdade e privacidade em prol de maior segurança e conforto.
Lembro-me, quando criança, de ouvir formadores de opinião e políticos democratas lutarem pela liberdade de expressão e maior privacidade de suas vidas.
Hoje vemos as pessoas cada vez mais investindo em câmeras de segurança e murando seus bairros, transformando-os em loteamentos fechados. Se cada centavo fosse usado para por fim à violência, não precisaríamos desse sofrimento.
O sentimento de privacidade leva a exclusão da vida social e olhando para o próprio umbigo não se consegue chegar a soluções que alcancem além dos próprios muros.
O fim da liberdade começa junto com o fim da fraternidade. O ser humano vive sua época de existência mais egoísta e este ápice abre portas para a maldade oportunista psicopática e a neurotizar o mundo transformando-se em ostras.
Freud foi interpretado como o ícone do individualismo, pois se vivemos para realizar nossos desejos, então para que satisfazer o desejo do outro, ou se esforçar para que todos sejam felizes. Essa interpretação ocorrida nos anos "bicho grilo" envenenou a sociedade judaica cristã ocidental transformando a liberdade em suvenir. Virou um objeto de contemplação por ser escravo de sua religião, de seu emprego e de seu grupo social.
Se não houver algum movimento nessa letargia social, corremos o risco de esquecer o que é liberdade e nos adaptarmos a sermos eternamente escravos, solitários e infelizes. Mas aí já é outra história vide: http://tatolinux.zip.net/arch2006-07-01_2006-07-31.html
http://tatolinux.zip.net/arch2006-07-01_2006-07-31.html
Mas e a liberdade em sociedade? O que realmente o "homem" dos grandes centros urbanos pede?
Vivemos em uma estrutura social em que o desejo de liberdade foi trocado pelo desejo do fim do medo.
A sociedade contemporânea é fruto da constante transição e jogo de forças de prazer e desprazer, e como sintoma encontramos as grandes festas versus a violência.
A liberdade de ir e vir e a agressividade quando cruzam nosso caminho. Numa visão macro podemos ver os atentados de grupos criminosos e ações de solidariedade. Etc.
Venho percebendo no discurso das pessoas que elas preferem abrir mão de sua liberdade e privacidade em prol de maior segurança e conforto.
Lembro-me, quando criança, de ouvir formadores de opinião e políticos democratas lutarem pela liberdade de expressão e maior privacidade de suas vidas.
Hoje vemos as pessoas cada vez mais investindo em câmeras de segurança e murando seus bairros, transformando-os em loteamentos fechados. Se cada centavo fosse usado para por fim à violência, não precisaríamos desse sofrimento.
O sentimento de privacidade leva a exclusão da vida social e olhando para o próprio umbigo não se consegue chegar a soluções que alcancem além dos próprios muros.
O fim da liberdade começa junto com o fim da fraternidade. O ser humano vive sua época de existência mais egoísta e este ápice abre portas para a maldade oportunista psicopática e a neurotizar o mundo transformando-se em ostras.
Freud foi interpretado como o ícone do individualismo, pois se vivemos para realizar nossos desejos, então para que satisfazer o desejo do outro, ou se esforçar para que todos sejam felizes. Essa interpretação ocorrida nos anos "bicho grilo" envenenou a sociedade judaica cristã ocidental transformando a liberdade em suvenir. Virou um objeto de contemplação por ser escravo de sua religião, de seu emprego e de seu grupo social.
Se não houver algum movimento nessa letargia social, corremos o risco de esquecer o que é liberdade e nos adaptarmos a sermos eternamente escravos, solitários e infelizes. Mas aí já é outra história vide: http://tatolinux.zip.net/arch2006-07-01_2006-07-31.html
http://tatolinux.zip.net/arch2006-07-01_2006-07-31.html