Acéfalos

sábado, junho 22

Os Royalties do petróleo poderiam ser destinados exclusivamente à educação

Por 220 votos a 211, a proposta do governo, que previa que o dinheiro fosse destinado exclusivamente à educação, foi derrotada. Ajude a divulgar quem não quer o povo instruído e vamos pra rua pedir a cabeça desses canalhas: DEM Abelardo Lupion PR Alexandre Leite SP Antonio Carlos Magalhães Neto BA Augusto Coutinho PE Claudio Cajado BA Davi Alcolumbre AP Efraim Filho PB Eli Correa Filho SP Fábio Souto BA Jairo Ataide MG João Bittar MG Jorge Tadeu Mudalen SP Júlio Campos MT Lael Varella MG Lira Maia PA Luiz Carlos Setim PR Mandetta MS Mendonça Filho PE Mendonça Prado SE Onyx Lorenzoni RS Pauderney Avelino AM Paulo Cesar Quartiero RR Professora Dorinha Seabra Rezende TO Ronaldo Caiado GO Vitor Penido MG PDT Ângelo Agnolin TO Damião Feliciano PB Enio Bacci RS Felix Mendonça Júnior BA Flávia Morais GO Giovani Cherini RS João Dado SP Marcos Rogério RO Oziel Oliveira BA Paulo Pereira da Silva SP Paulo Rubem Santiago PE Sebastião Bala Rocha AP Wolney Queiroz PE Zé Silva MG PEN Berinho Bantim RR Fernando Francischini PR PHS José Humberto MG PMDB Alberto Filho MA Carlos Bezerra MT Fátima Pelaes AP Flaviano Melo AC Hugo Motta PB Íris de Araújo GO João Magalhães MG Joaquim Beltrão AL Júnior Coimbra TO Lucio Vieira Lima BA Manoel Junior PB Nilda Gondim PB Pedro Chaves GO Professor Setimo MA Raimundão CE Raul Henry PE Renan Filho AL Rogério Peninha Mendonça SC Sandro Mabel GO Wilson Filho PB PMN Jaqueline Roriz DF PP Afonso Hamm RS Carlos Magno RO Dilceu Sperafico PR Dimas Fabiano MG Eduardo da Fonte PE Gladson Cameli AC João Pizzolatti SC José Linhares CE Luis Carlos Heinze RS Luiz Fernando Faria MG Mário Negromonte BA Missionário José Olimpio SP Nelson Meurer PR Pedro Henry MT Renzo Braz MG Roberto Balestra GO Sandes Júnior GO Toninho Pinheiro MG Vilson Covatti RS Waldir Maranhão MA PPS Almeida Lima SE Arnaldo Jordy PA Augusto Carvalho DF Carmen Zanotto SC Roberto Freire SP Sandro Alex PR PR Aelton Freitas MG Anderson Ferreira PE Aracely de Paula MG Bernardo Santana de Vasconcellos MG Davi Alves Silva Júnior MA Gorete Pereira CE Inocêncio Oliveira PE Jaime Martins MG João Maia RN Laercio Oliveira SE Lincoln Portela MG Luciano Castro RR Lúcio Vale PA Maurício Quintella Lessa AL Milton Monti SP Tiririca SP Vicente Arruda CE Wellington Fagundes MT Wellington Roberto PB PRB Acelino Popó BA Cleber Verde MA George Hilton MG Heleno Silva SE Jhonatan de Jesus RR Márcio Marinho BA Otoniel Lima SP Vilalba PE PRP Jânio Natal BA PSB Givaldo Carimbão AL Gonzaga Patriota PE Júlio Delgado MG Laurez Moreira TO Leopoldo Meyer PR Mauro Nazif RO Pastor Eurico PE Ribamar Alves MA Sandra Rosado RN Severino Ninho PE Valadares Filho SE Valtenir Pereira MT PSC Carlos Eduardo Cadoca PE Costa Ferreira MA Erivelton Santana BA Nelson Padovani PR Professor Sérgio de Oliveira PR Takayama PR Zequinha Marinho PA PSD Ademir Camilo MG Armando Vergílio GO Átila Lins AM Carlos Souza AM César Halum TO Danrlei De Deus Hinterholz RS Diego Andrade MG Edson Pimenta BA Eduardo Sciarra PR Eleuses Paiva SP Eliene Lima MT Fábio Faria RN Fernando Torres BA Francisco Araújo RR Geraldo Thadeu MG Guilherme Mussi SP Hélio Santos MA Heuler Cruvinel GO Hugo Napoleão PI Jefferson Campos SP Jorge Boeira SC José Carlos Araújo BA José Nunes BA Júlio Cesar PI Junji Abe SP Manoel Salviano CE Marcelo Aguiar SP Marcos Montes MG Moreira Mendes RO Onofre Santo Agostini SC Paulo Magalhães BA Reinhold Stephanes PR Ricardo Izar SP Roberto Santiago SP Sérgio Brito BA Silas Câmara AM Walter Tosta MG PSDB Alfredo Kaefer PR Bonifácio de Andrada MG Bruno Araújo PE Carlaile Pedrosa MG Carlos Brandão MA Domingos Sávio MG Dudimar Paxiúba PA Eduardo Azeredo MG Eduardo Barbosa MG João Campos GO Jorginho Mello SC Luiz Carlos AP Luiz Fernando Machado SP Marco Tebaldi SC Marcus Pestana MG Nelson Marchezan Junior RS Nilson Leitão MT Paulo Abi-Ackel MG Pinto Itamaraty MA Raimundo Gomes de Matos CE Reinaldo Azambuja MS Romero Rodrigues PB Valdivino de Oliveira GO Wandenkolk Gonçalves PA Zenaldo Coutinho PA PSL Dr. Grilo MG PTB Alex Canziani PR Arnaldo Faria de Sá SP Arnon Bezerra CE Celia Rocha AL Jorge Corte Real PE José Augusto Maia PE José Chaves PE Jovair Arantes GO Nelson Marquezelli SP Ronaldo Nogueira RS Sabino Castelo Branco AM Sérgio Moraes RS Silvio Costa PE PTdoB Lourival Mendes MA Luis Tibé MG PV Antônio Roberto MG Fábio Ramalho MG Penna SP Roberto de Lucena SP Rosane Ferreira PR Sarney Filho MA

terça-feira, julho 19

quinta-feira, outubro 7

Continuamos elegendo ladrões & A verdade do PSDB

A mídia insiste em noticiar muito mais conveniências próprias, e muito pouco o que é de interesse público.

As CPIs estão esquecidas e quando noticia não revela o principal. Ficaram tão empolgados com as discussões entre os parlamentares que se esqueceram de investigar e encontrar provas para incriminar os deputados. Resultado: todos são absolvidos por falta de provas.

Em 2002 por um esquema desvio de verbas das estatais do governo PSDB para a privatização de Furnas, a mídia esqueceu de divulgar quem eram os corruptos.

Tudo bem são 156 nomes, mas quem está na lista? Quem são os ladrões? A mídia não quer contar? É porque se trata do queridinho da vez José Serra e todo PSDB?

Segue a fonte: http://www.insanus.org/novacorja/archives/014371.html
Segue os canalhas:

Os principais: Aécio Neves, José Serra, Geraldo Alckmin, Antonio Carlos Magalhães Neto, Alberto Goldman, Aloísio Nunes Ferreira, Helio Costa, Eduardo Azeredo

Os coadjovantes e seus valores:
Executivos
José Serra PSDB-SP 7.000.000,00
Geraldo Alckimin PSDB-SP 9.300.000,00
Aécihttp://www.blogger.com/img/blank.gifo Neves PSDB-MG 5.500.000,00


Senadores
Sérgio Cabral PMDB-RJ 500.000,00

Arthur da Távola PSDB-RJ 350.000,00
Marcelo Crivella PL-RJ 250.000,00

Eduardo Azeredo PSDB-MG 550.000,00
Hélio Costa PMDB-MG 400.000,00
Zezé Perrella PFL-MG 350.000,00
Juthay Jr. PSDB-BA 270.000,00

Deputados
Walter Barelli PSDB-SP 50.000,00
Marcelino Siqueira MG 100.000,00
Francisco Luiz Gomide PR 100.000,00 - Ex-ministro de FHC
Amílcar Martins MG 55.000,00
Mário Rodrigues MG 40.000,00
Alencar da Silveira Jr. PDT-MG 150.000,00
Paulo Magalhães PFL-BA 250.000,00
Fábio Souto PFL-BA 200.000,00
Rodrigo Maia PFL-RJ 200.000,00
Inocêncio de Oliveira PFL-PE 185.000,00 -PL
ACM Neto PFL-BA 150.000,00
Joaquim Francisco PFL-PE 150.000,00
José Carlos Fonseca PFL-ES 150.000,00
Arold de Oliveira PFL-RJ 150.000,00
Luiz Carreira PFL-BA 100.000,00
Jairo Carneiro PFL-BA 100.000,00
Carlos Melles PFL-MG 100.000,00
Roberto Brant PFL-MG 100.000,00
Jaiminho Martins PFL-MG 100.000,00
Sebastião Navarro PFL-MG 100.000,00
Gilberto Kassab PFL-SP 100.000,00
João Batista PFL-SP 100.000,00 - PP
Robson Tuma PFL-SP 100.000,00
Gerson Gabrielli PFL-BA 75.000,00
José Carlos Aleluia PFL-BA 75.000,00
Reminho Aloise PFL-MG 75.000,00
Gustavo Valadares PFL-MG 75.000,00
Aberlardo Lupion PFL-PR 75.000,00
Eduardo Sciarra PFL-PR 75.000,00
Gervásio Silva PFL-SC 75.000,00
Paulo Bauer PFL-SC 75.000,00 - PSDB
Robério Nunes PFL-BA 75.000,00
Chico Sardelli PFL-SP 75.000,00 - PV
José Rocha PFL-BA 70.000,00
Luiz Carlos Santos PFL-SP 70.000,00
João Baptista PFL-SP 70.000,00 - PP
Sebastião Costa da Silva PFL-MG 55.000,00
Aroldo Cedraz PFL-BA 50.000,00
Coriolano Sales PFL-BA 50.000,00
Valdemar Costa Neto PL-SP 250.000.00

Anderson Adauto PL-MG 200.000,00
Bispo Rodrigues PL-RJ 150.000,00
Remi Trinta PL-MA 100.000,00
Aracely de Paula PL-MG 100.000,00
José Santana PL-MG 100.000,00
Mário Assad Jr. PL-MG 100.000,00
João Leão PL-BA 75.000,00 - PP
Jairo Lessa PL-MG 75.000,00
Pastor Almir PL-RJ 50.000,00
Mauro Lopes PMDB-MG 200.000,00
Saraiva Felipe PMDB-MG 150.000,00
Raul Jungmann PMDB-PE 150.000,00
José Borba PMDB-PR 150.000,00
Ronaldo Vasconcelos PMDB-MG 100.000,00
João Magalhães PMDB-MG 100.000,00
Washinton Reis PMDB-RJ 100.000,00
Leonardo Picciane PMDB-RJ 100.000,00
Nelson Bornier PMDB-RJ 100.000,00
Eduardo Cunha PMDB-RJ 100.000,00
Bispo Gilberto PMDB-MG 75.000,00
Almerinda de Carvalho PMDB-RJ 75.000,00
Leonardo Quintão PMDB-MG 55.000,00
Dimas Fabiano Jr. PP-MG 250.000,00 -PP
Francisco Dornelles PP-RJ 200.000,00 -PP
Severino Cavalcante PP-PE 180.000,00 -PP
Márcio Reinaldo PPB-MG 150.000,00 -PP
Márcio Reinaldo Dias Moreira PPB-MG 150.000,00 -PP
Gil Pereira PPB-MG 150.000,00 -PP
Ciro Nogueira PPB-PE 150.000,00 -PP
Pedro Correa PPB-PE 150.000,00 -PP
José Janene PPB-PE 150.000,00-PP
Vadão Gomes PPB-SP 150.000,00-PP
Odelmo Leão PPB-MG 100.000,00-PP
Pedro Henry PPB-MT 100.000,00-PP
Pinduca Ferreira PPB-MG 75.000,00 -PP
Ricardo Barros PPB-PR 75.000,00 -PP
Zonta PPB-SC 75.000,00 -PP
João Pizzolatti PPB-SC 55.000,00 -PP
Romeu Anízio Jorge PPB-MG 50.000,00 -PP
Nilton Baiano PPB-ES 50.000,00 -PP
Jair Bolsonaro PPB-RJ 50.000,00 -PP
Simão Sessim PPB-RJ 50.000,00 -PP
Júlio Lopes PPB-RJ 50.000,00 -PP
Júlio Delgado PPS-MG 100.000,00
Athos PPS-MG 75.000,00
Paulo Piau PPS-MG 75.000,00
Fernando Coruja PPS-SC 75.000,00
Dimas Ramalho PPS-SP 75.000,00
Dr. Carlão PRONA-RJ 75.000,00
Paulo César de Freitas PRTB-mg 75.000,00
João Leite PSB-MG 150.000,00
Dr. Heleno PSC-RJ 50.000,00
Luis Paulo Velloso Lucas PSDB-ES 350.000,00
Juthay Jr. PSDB-BA 270.000,00
Danilo de Castro PSDB-MG 250.000,00
Eduardo Paes PSDB-RJ 250.000,00
Ana Maria Vieira PSDB-MG 150.000,00
Herculano Anghinetti PSDB-MG 150.000,00
Osmânio Pereira PSDB-MG 150.000,00
Toninho Andrada PSDB-MG 150.000,00
Vanessa Lucas PSDB-MG 150.000,00
Antônio Júlio PSDB-MG 150.000,00
Paulo Feijó PSDB-RJ 150.000,00
Márcio Fortes PSDB-RJ 150.000,00
Antonio Carlos Pannunzio PSDB-SP 150.000,00
Aberto Goldman PSDB-SP 150.000,00
Nárcio Rodrigues PSDB-MG 100.000,00
Djalma Diniz PSDB-MG 100.000,00
Alexandre Santos PSDB-RJ 100.000,00
Alice Tamborindeguy PSDB-RJ 100.000,00
Walter Feldman PSDB-SP 100.000,00
João Almeida PSDB-BA 75.000,00
Luiz Humberto Carneiro PSDB-MG 75.000,00
Domingos Sávio PSDB-MG 75.000,00
Ermano Batista PSDB-MG 75.000,00
Elbe Brandão PSDB-MG 75.000,00
Custódio Mattos PSDB-MG 75.000,00
Affonso Camargo PSDB-PR 75.000,00
Serafim Venzon PSDB-SC 75.000,00
Zulaiê Cobra PSDB-SP 75.000,00
Xico Graziano PSDB-SP 75.000,00
Antonio Carlos Mendes PSDB-SP 75.000,00
Andréia Zito PSDB-RJ 70.000,00
Luiz Paulo PSDB-RJ 70.000,00
Fahim Sawan PSDB-MG 55.000,00
Ermano Batista PSDB-MG 55.000,00
Maria Olívia PSDB-MG 55.000,00
Affonso Camargo PSDB-PR 50.000,00

Aloízio Nunes Ferreira PSDB-SP 50.000,00

Carlos Sampaio PSDB-SP 50.000,00
Lobbe Neto PSDB-SP 50.000,00
Silvio Torres PSDB-SP 50.000,00
Walter Barelli PSDB-SP 50.000,00
Rafael Guerra PSDB-MG 40.000,00
Eduardo Barbosa PSDB-MG 35.000,00
José Militão PTB-MG 150.000,00
Agostinho Patrus PTB-MG 150.000,00
Armando Monteiro PTB-PE 150.000,00
José Múcio PTB-PE 150.000,00
Luis Antônio Fleury PTB-SP 100.000,00
Medeiros PTB-SP 100.000,00
Nelson Marquezelly PTB-SP 100.000,00
Arnaldo Faria de Sá PTB-SP 100.000,00
Pastor George PTB 75.000,00
Alberto Bejani PTB-MG 75.000,00
Fábio Avelar PTB-MG 75.000,00
Roberto Jefferson PTB-RJ 75.000,00
Dilzon Melo PTB-MG 75.000,00

Todo esse dinheiro era do povo

*Fonte: Rodrigo Alvares

segunda-feira, outubro 4

Filósofos discutem pensadores discutindo sobre Nietzsche

Uma análise sobre um fórum de Nietzsche sobre o vídeo abaixo:
Um vídeo que suscitou discussões filosóficas, raciais, sobre toletrancia e muito além

http://www.youtube.com/watch?v=wT5zb1KrbW8

Segue pontos principais e publicaveis da discussão:
Achei muito rico, Espero que dê para entender...

E.M.
Essa coisa de criticar a obra de determinado autor porque é ele (o autor) que fala nela, ou seja, que Nietzsche condena o cristianismo porque é oriundo do medo, e, portanto, ele sente ódio e medo universais, etc., é bobagem. Primeiro porque é óbvio que é o autor que fala na obra, que a obra seja também reflexo psicológico do autor (o que não exclui nem o crítico, no caso o Russel), segundo porque é psicologismo, uma maneira inócua de desqualificar um dito por quem diz – aliás coisa que lamentavelmente Nietzsche mesmo não deixa de fazer.

Por outro lado, nem Nietzsche condena o cristianismo por ser produto do medo, e nem o homem forte desta filosofia é desprovido de empatia, ou se preocupa unicamente com seu próprio poder. O cristianismo, em Nietzsche, possui raiz no ressentimento, e seu homem sabe muito bem o que é empatia e amor, melhor ainda, é acima de tudo alguém que cria, alguém que se preocupa com sua obra.

Eu lamento ver grandes pensadores como o Russel interpretando tão mal certas obras, muitas vezes se comportando como panfletários ignorantes.

A.
"Tolerância" na sociedade moderna é "tolerar tudo aquilo que queremos tolerar" - ou, como gosto de dizer, "não gostar de alguma coisa, mas não ir contra essa coisa". O executivo, branco, classe média alta, bem-sucedido, ele não gosta de gays, não gosta que seu filhinho de 9 anos pergunte porque o Marcos, que mora no 45, anda de mãos dadas com um homem. "Bom, filho", ele responde, "Marcos é diferente".

Entendeu o que carrega essa palavra "diferente" neste contexto?
Para resumir, eu prefiro muitos mais que se diga abertamente "não quero que gays vivam em minha vizinhança" do que ter de ficar contando mentiras e sair por aí como arauto de uma pretensa "tolerância universal", quando, ao mesmo tempo, ligamos para a polícia para denunciar os "drogados", não cumprimentamos o vizinho gay (porque ele é gay), torcemos o nariz quando nossa filhinha patricinha e princesa nos apresenta seu namorado negro, humilhamos a empregada nordestina e quando incitamos para que não votem naquele candidato porque "ele não é um cristão".

Agora, qual é a beleza do mundo? É que existam hindus, budistas, japoneses, americanos, xiitas, africanos, brasileiros, ingleses, mongóis, esquimós, gays, nordestinos, cariocas, paulistas, judeus, muçulmanos - mas quando forçamos todos para que vivam juntos, sem que queiram isso, aí vemos brigas idiotas onde um tenta suplantar o outro através de leis, moral, comportamento, ações que são verdadeiramente intolerantes.

Você quer ser um supremacista racial e fundar uma colônia no Rio Grande do Sul onde existam apenas "arianos" e nenhum negro? Vá em frente e seja feliz? Quer um gueto apenas de gays? Vá em frente e seja feliz. Isso é tolerância, isso é viver - do contrário, só perdemos tempo atacando aos outros.

Eu escrevi tudo isso sem ver o vídeo que você postou, Edson, peço que veja se meu discurso é realmente assim tão condicionado ou se eu falo algo realmente coerente.

Dimas Dion
Acho que o vídeo suscitou impressões malignas em vocÊs. Digo o porque:

Russel usou da interpretação lógica da obra de Nit, acredito que isso tenha sido a origem de sua obviedade nas análises.
Prefiro acreditar que Russel, um ser da era vitoriana ainda. Inglês... Não se permite sujar sua mente com as ideias subversivas de Nit. Para ele tudo tem que ser lógico, higienico e metódico.
Nit foge desse estereótipo acadêmico do sec. XIX...

Russel não pôde aceitar que alguém negasse a fé cristã e misturou ódio com inconformismo cultural. daí vem a interpretação correta de que não passa de psicologismo.

Também posso interpretar Russel como um homem com medo do fim do cristianismo e por ódio de Nit, escolheu não entendê-lo... e por aí vai...

fizeram com Russel o mesmo que fazem com Caetano. Perguntando coisas alienígenas para ele para que as interprete.
Concordo em genero número e grau com Edson e Leandro.

O Allan acrescentou alguns pontos importantes, mas não acredito na segregação proposta.

Pelo contrário, acredito que o conflito de Israel acabará quando inundarmos a região com imigrantes e todas as raças, cores, e crenças....

Aí deixará de ser um Estado laico sionista e os muçulmanos param de encher o saco...

Quanto ao idiota caucasiano;

Branco caucasiano é diferente de raça ariana
Branco latino é diferente dos árabes, mas tiveram muitas invasões de lado a lado, gerando uma massa de italianos e portugueses miscigenados.

O conceito de raça foi pouco a pouco derrubada, após a constatação de que os tipos se tornaram genótipos depois de assimilarem características fenotípicas.

sangue impuro pra mim é sangue de doente... o resto é papo de orgulhosos e vanglórios (Homens que nunca vão se superar pois estão presos no passado. No legado. Não se reinventam na besteira mafiosa de Hitler, Corleone e da família real japonesa).

Russel mostra uma postura preconceituosa quanto a obra de Nit. Narcísico achou feio o que não é espelho.

Ele está errado?

Não!

Como disse o Bruno e o Allan, Russel teceu sua crítica, como fazemos com tudo na vida.

A questão da tolerancia é uma balela hipócrita.
A tolerancia e o "amor ao próximo" foram criados para a preservação da raça humana, senão nos matariamos todos os dias.

Sendo assim, não devemos canonizar a tolerancia com a finalidade de acabar com o preconceito ou conceito negativo adquirido.

Acho que deveria ter sim tolerancia à intolerancia, afinal, a intolerancia é mais um ponto de vista.

============================================================

Pelo que percebi de alguns ateus daqui, o ateísmo é mais uma religião.
A crença da raça pura é outra religião

Eu também tenho as minhas religiões não teístas, e tenho preconceitos impublicáveis.

A diferença é que me permito, assim como HEIDGGER, a não transformar essas convicções sociais em interferencias no meu cotidiano, pois não podemos mudar o mundo.

Podemos mudar nossos comportamentos e nos abrir para aprender as coisas boas do outro que não queriamos aceitar e principalmente, mantedo nossa natureza intacta. Não podemos ser esponjas do mundo...

Russel não é capaz disso, mas ainda assim ele conseguiu cumprir seu papel na história da filosofia....

Nietzsche não foi capaz de aceitar a autopiedade cristã, mas soube ser o principal catalisador da era vitoriana para era moderna do pensamento humano.

quarta-feira, setembro 22

Geração Entorpecida - busca desenfreada por experiências com drogas.

Vivência de sensações mágicas usando doces (LSD), balas (Extasy), erva (canabis) e a farinha (cocaína).
Cada vez mais cedo vem ocorrendo o uso de todas as “drogas sociais”, não escapando dessa lista a nicotina e o álcool.

Em qualquer idade, tanto na busca por sensações de prazer, fuga psicológica, aceitação social... a lista de motivos pode ser infinita, mas o fato é que as drogas são a cada dia mais consumidas.

Tabus a parte, o crescente uso vem trasformando o cenário social. Grande parte das drogas tem ação entorpecentes, ou seja, desacelera a atividade cerebral e age como um analgésico poderoso. Após o tempo de uso da juventude, a maioria sai do uso social das drogas e o amadurecimento faz que na maioria das vezes a sensação de prazer seja foca em outra atividade (trabalho, vida a dois, exercícios físicos, etc).

Parte dessa mudança de comportamento vem acompanhado do uso das drogas mais leves que ainda são aceitas numa idade mais madura e fora das baladas. O cigarro e a bebida parecem fazer o papel do grande “matador de fome” anti ansiedade, anti sofrimento.

O que acontece é que os indivíduos esquecem que tem que viver e se refugiam no uso das drogas legais. Comumentemente a bebida e o cigarro são os mais usados.
Mas aí que mora o perigo. O uso indiscriminado delas leva a dependência e pode gerar problemas familiares, com doenças associadas ao cigarro que incapacitem um pai de família ou problemas de comportamento relacionados à bebidas.

Na desculpa de se acharem superiores a quem se entrega aos vícios, mas precisa ter uma necessidade suprida, recorrem ao psiquiatra. E com o aval científico faz uso de drogas da mesma forma que os demais.

O quero dizer com tudo isso? O ser humano possui momentos de fecilidade e de tristeza. A ciência e a sociedade insistem em nos forçar a sermos eternamente felizes, como se essa fosse a busca da felicidade, confundindo alegria patológica com felicidade.
Acontecimentos ruins acontecem o tempo todo. E além disso, somente a crise existencial é capaz de mostrar uma nova realidade de se viver. O receitamento indiscrimminado vem formando uma geração de insensíveis, egocêntricos e com sensação de falsa potência.

Foi-se o tempo em que os remédios eram usados para aqueles que sofriam de depressão de fato, ou de aangústia ou ainda de ansidedade. Hoje, a medicina receita remédios para qualquer melancolia. Essa geração, com isso, vêm perdendo a capacidade de sofrer e de superar os lutos, as tristezas...

Os remédios mágicos prometem limpar de sua cabeça as dores psicológicas e algumas até físicas, mas o resultado real é como se uma casa tivesse muitas goteiras, sujeiras no teto e insetos andando pelo telhado. Os entorpecentes legais criam uma espécie de estuque no teto “protegendo” a mente do indivíduo, o que na verdade provoca um grande recalque com vida própria que continuará crescendo pelo inconsciente sem a percepção do paciente.

Os comportamentos subjecentes gravitam sobre ausência de emoções, maneirismos e estados pré psicóticos, além de uma regressão da maturidade emocional. Tudo isso seria bom, se na verdade não culminassem em dependência física e psicológica dos medicamentos, comportamentos pré programados, invés de naturais e não resolução da causa dos sintomas tratados pelo medicamento, transforamndo a vida do indivíduo numa grande mentira.

E você, fugira nas drogas ou tentará se superar consigo mesmo, na terapia, com os amigos? Esse é o caminho do HOMEM que se SUPERA.

quinta-feira, setembro 9

O Drible Contra a Morte (Parte XII)

Ah, o valor do momento...

Existem grandes controvérsias sobre as definições de momento e instante.
As definições se misturam e criam uma imagem de sinônimos.
Mas eu acho que não!

Vejo o momento como uma partícula especial da nossa memória.
Me imagino guardando meus momentos em gavetas. Categorizando-os em lembranças. E essas dançam na mente nos confundindo em suas identidades: são boas ou ruins?

Acaba, que, conseguimos controlá-las de alguma forma e fazêmo-nas durar segundos ou até décadas. Pareço um gato brincando com uma bola de lã quando evoco lembranças de momentos da minha vida.
Me delicio com alguns momentos de minha adolescencia, e os sinto vívidos como se agora os vivesse.



Mas por vezes não temos domínio dos momentos. Eles mesmos saem do casulo e nos tomam de assalto. Sem permissão nos invadem trazendo noltalgia, alegria, arrependimento, culpa e até insights.
Os momentos também sabem se esconder. Boa parte de minha infancia está esquecida e poucas são as memórias que tenho de lá. Graças ao meu amigo Jean algumas lacunas vem sendo reparadas...

Enquanto momento é definido como um "breve período de tempo", podemos dizer que o instante é algo que está próximo a sobrevir, algo iminente. Isso me faz pensar que o instante tem vida própria também, mas dispara ansiedade.

Saber que naquele instante em que...
Só um instante, por favor...


São frases que precedem um acontecimento. O instante mostra uma fração de segundo, um estalo, não se contam instantes e sim lembranças de momentos.

Vivemos num mundo que quer ter controle e segurança sobre as situações. Mas não conseguimos controlar a força que temos na nossa psique para guardar ou evocar certas lembranças, fazendo do momento um fenômeno especial.

E o mais importante disso: Se você tem momentos, você tem uma biografia para contar, você É.

Poesia incidental:

CERTO MOMENTO,
INCERTO INSTANTES,
CERTOS E ERRADOS QUE DIFERENÇA FAZ,
POR UM MOMENTO PENSEI
QUE O INSTANTE TINHA SUMIDO,
ENTÃO ME PERGUNTEI: - PARA ONDE SERÁ QUE ELES FORAM

http://recantodasletras.uol.com.br/pensamentos/2481912

segunda-feira, agosto 23

O Drible Contra a Morte (Parte XI)

A natureza humana nada mais é do que os instintos que nos regem.

Pensando na origem das nossas ações, penso que temos 2 pontos fundamentais: o instinto agressivo e a perpetuação da especie.

Passaram-se milenios e ainda temos gravado na nossa psique mais íntima a perpetuação da espécie.

Mas como isso ocorre, sendo que não atuamos como seres que agem seguindo esse caminho'

O instinto paternal e maternal é tangibilizado pelos cuidados aos nossos descendentes. Esses cuidados são o sentimento mais genuíno de amor. E também o que nos impulsiona para a perpetuação da espécie.

Nas relações sociais, aprendemos que devemos amar ao próximo como a nós mesmos, para na verdade conseguirmos suportar o outro.

Talvez o maior papel da religião seja exatamente esse.

Cada dia que passa estou mais convencido que não é o "natural" do ser humano suportar o próximo. Ainda mais nas grandes cidades. A proximidade entre as pessoas é um dos elementos geradores das neuroses modernas, fatos pouco comuns no campo e nas cidades pequenas.

Fica claro também que as aproximações quase nunca são de natureza altruísta. A itenção é sempre explorar prazer no outro. De que forma for... até causando prazer no outro.

E a solidariedade como já escrevi em outro capítulo serve para aplacar culpas e auto satisfação. Nesse mundo de confusão, o tal do amor é o catalisador para manter o povo fiel às igrejas.

Amor é a fraqueza que queremos transformar em fortaleza: mera convenção para sofremos. Nos enchemos de culpa e inspiração. Mandam-nos repetir "mantras" (orações, quaisquer que sejam) para buscar livrar-se do mal... mas o que é o mal:

O "mal" apontado pela igreja na maioria das vezes é simplesmente a concretização de um ato instintivo e natural. A agressividade é o motor da sobrevivência, do sexo, da competitividade, da vontade de potencia para vencer.
Não é a maldade dos psicopatas e sim apenas aquela nos impele, que nos destaca numa multidão, nos faz receber justiça.

Sou mais deixar a natureza assumir o controle.

Declare guerra!

terça-feira, agosto 17

Eterno Retorno e o Medo da Morte

(extraído de um comentário em fórum de discussão Nietzschiano)

... o eterno retorno e medo da morte na TEORIA e não na BIOGRAFIA do bigode:

- Artifício dos tolos está no vício das drogas como forma de vivenciar o divino eternamente e de se sentir onipotente e fugir do medo da morte.

O mesmo vale pela necessidade de fazer caridades e poupar tudo que tem para os descendentes gozar de boa vida. A boa morte, na nossa cultura passa pelo crivo do sentimento da missão cumprida e que ninguém poderá ficar desamparado.

A teoria de Nit é muito prolixa sobre esse assunto e ele é controverso em vários trabalhos. Para isso deixo a cargo dos academicos.

Viver a mesma vida, reencarnação após reencarnação, além de ter sido abordado de forma demasiadamente comportada em "Quando Nietzschw Chorou", encerra em si uma teoria "matrixiana" muito pobre...

O eterno reotno está na merda da nossa pífia rotina. Para não dozer vida.

sexta-feira, agosto 13

Aforismos de um Autor Apolíneo

Achava-me filho de Baco.

Passou-se o tempo da rebeldia, da instabilidade interior e do interesse pelo sobrenatural.

Fiquei por muito tempo no casulo. Nem sei direito o que restava de minha inquietação interior depois de tanto tempo pacato e achando que a vida se encerrava naquilo.

Fui tomado de paixão novamente e um reviravolta tomou conta da minha vida e da minha cabeça.

Pensei em tomar de volta a natureza bacante que achava que habitava em mim, mas eis que em meio à várias tormentas, aparece o Dimas apolíneo.

Philip Leck morre, o anarquista morre... a transformação se completa.

O Sol me comanda, e me descubro filho de Apolo.

Ser filho de Apolo é dar o exemplo do que é certo.
Ainda em atitudes inexatas, tropeços, enganos, pequenos vícios do passado bacante me invadem.
Mas a ordem, progresso interpessoal, o reconhecimento do produto do trabalho e a paz passam a ser o que todos se apercebem de mim.

Poucos percebem que no fundo, bem lá no fundo, Baco deixou um legado maldito. Onde estaria se não fossem a estrutura que criei, pergunto.
E respondo: uma rua, um violão, um chapeu e em meio a acordes, tilintares de moedas ora tocando o chão, ora o chapéu enriquecendo a melodia das cordas.

Uma obra bem maior está sendo criada. E apesar de poética a cena acima de nada pode-se aspirar. Mas de uma família... Ah sim! O AMOR FAZ MILAGRES.

Apolo me comanda com o amor. Se me deixasse levar por Baco, seria apenas paixão, aquele sofrimento que a define.

sexta-feira, janeiro 8

O discurso de Lula em Copenhague

Atualizado e Publicado em 18 de dezembro de 2009 às 18:13
Senhor presidente, senhor secretário geral, senhores e senhoras chefes de Estado, senhores e senhoras chefes de governo, amigos e amigas.

Confesso a todos vocês que estou um pouco frustrado. Porque há muito tempo discutimos a questão do clima e cada vez mais constatamos que o problema é mais grave do que nós possamos imaginar. Pensando em contribuir para a discussão nesta conferência, o Brasil teve uma posição muito ousada. Apresentamos as nossas metas até 2020.

Assumimos um compromisso e aprovamos no Congresso Nacional, transformando em lei, que o Brasil, até 2020, reduzirá as emissões de gases de efeito estufa de 36,1% a 38,9%, baseado em algumas coisas que nós consideramos importantes: mudança no sistema da agricultura brasileira; mudança no sistema siderúrgico brasileiro; mudança e aprimoramento da nossa matriz energética, que já é uma das mais limpas do mundo, e assumimos o compromisso de reduzir o desmatamento da Amazônia em 80% até 2020.

E fizemos isso construindo uma engenharia econômica que obrigará um país em desenvolvimento, com muitas dificuldades econômicas, a gastar até 2020 US$ 166 bilhões, o equivalente a US$ 16 bilhões por ano. Não é uma tarefa fácil, mas foi necessário tomar essas medidas para mostrar ao mundo que, com meias palavras e com barganhas, a gente não encontraria uma solução nesta Conferência de Copenhague.

Tive o prazer de participar ontem à noite, até às duas e meia da manhã, de uma reunião que, sinceramente, eu não esperava participar, porque era uma reunião onde tinha muitos chefes de Estado, figuras das mais proeminentes do mundo político e, sinceramente, submeter chefes de Estado a determinadas discussões como nós fizemos antes (ontem), há muito tempo eu não assistia.

Eu, ontem, estava na reunião e me lembrava do meu tempo de dirigente sindical, quando estávamos negociando com os empresários. E por que é que tivemos essas dificuldades? Porque nós não cuidamos antes de trabalhar com a responsabilidade com que era necessário trabalhar. A questão não é apenas dinheiro. Algumas pessoas pensam que apenas o dinheiro resolve o problema. Não resolveu no passado, não resolverá no presente e, muito menos, vai resolver no futuro. O dinheiro é importante e os países pobres precisam de dinheiro para manter o seu desenvolvimento, para preservar o meio ambiente, para cuidar das suas florestas. É verdade.

Mas é importante que nós, os países em desenvolvimento e os países ricos, quando pensarmos no dinheiro, não pensemos que estamos fazendo um favor, não pensemos que estamos dando uma esmola, porque o dinheiro que vai ser colocado na mesa é o pagamento pela emissão de gases de efeito estufa feita durante dois séculos por quem teve o privilégio de se industrializar primeiro.

Não é uma barganha de quem tem dinheiro ou quem não tem dinheiro. É um compromisso mais sério, é um compromisso para saber se é verdadeiro ou não o que os cientistas estão dizendo, que o aquecimento global é irreversível. E, portanto, quem tem mais recursos e mais possibilidades precisa garantir a contribuição para proteger os mais necessitados.

Todo mundo se colocou de acordo que precisamos garantir os 2% de aquecimento global até 2050. Até aí, todos estamos de acordo. Todo mundo está consciente de que só é possível construirmos esse acordo se os países assumirem, com muita responsabilidade, as suas metas. E mesmo as metas, que deveriam ser uma coisa mais simples, tem muita gente querendo barganhar as metas. Todos nós poderíamos oferecer um pouco mais se tivéssemos assumido boa vontade nos últimos períodos.

Todos nós sabemos que é preciso, para manter o compromisso das metas e para manter o compromisso do financiamento, a gente, em qualquer documento que for aprovado aqui, a gente tem que manter os princípios adotados no Protocolo de Kyoto e os princípios adotados na Convenção-Quadro. Porque é verdade que nós temos responsabilidades comuns, mas é verdade que elas são diferenciadas.

Eu não me esqueço nunca que quando tomei posse, em 2003, o meu compromisso era tentar garantir que cada brasileiro ou brasileira pudesse tomar café de manhã, almoçar e jantar. Para o mundo desenvolvido, isso era coisa do passado. Para a África, para a América Latina e para muitos países asiáticos, ainda é coisa do futuro. E isso está ligado à discussão que estamos fazendo aqui, porque não é discutir apenas a questão do clima.

É discutir desenvolvimento e oportunidades para todos os países. Eu tive conversas com líderes importantes e cheguei à conclusão de que era possível construir uma base política que pudesse explicar ao mundo que nós, presidentes, primeiros-ministros e especialistas, somos muito responsáveis e que iríamos encontrar uma solução. Ainda acredito, porque eu sou excessivamente otimista. Mas é preciso que a gente faça um jogo, não pensando em ganhar ou perder. É verdade que os países que derem dinheiro têm o direito de exigir a transparência, têm direito até de exigir o cumprimento da política que foi financiada. Mas é verdade que nós precisamos tomar muito cuidado com essa intrusão nos países em desenvolvimento e nos países mais pobres. A experiência que nós temos, seja do Fundo Monetário Internacional ou seja do Banco Mundial nos nossos países, não é recomendável que continue a acontecer no século XXI.

O que nós precisamos… e vou dizer, de público, uma coisa que eu não disse ainda no meu país, não disse à minha bancada e não disse ao meu Congresso: se for necessário fazer um sacrifício a mais, o Brasil está disposto a colocar dinheiro também para ajudar os outros países. Estamos dispostos a participar do financiamento se nós nos colocarmos de acordo numa proposta final, aqui neste encontro.

Agora, o que nós não estamos de acordo é que as figuras mais importantes do planeta Terra assinem qualquer documento, para dizer que nós assinamos documento. Eu adoraria sair daqui com o documento mais perfeito do mundo assinado. Mas se não tivemos condições de fazer até agora – eu não sei, meu querido companheiro Rasmussen, meu companheiro Ban Ki-moon – se a gente não conseguiu fazer até agora esse documento, eu não sei se algum anjo ou algum sábio descerá neste plenário e irá colocar na nossa cabeça a inteligência que nos faltou até a hora de agora. Não sei.

Eu acredito, como eu acredito em Deus, eu acredito em milagre, ele pode acontecer, e quero fazer parte dele. Mas, para que esse milagre aconteça, nós precisamos levar em conta que teve dois grupos trabalhando os documentos aqui, que nós não podemos esquecer. Portanto, o documento é muito importante, dos grupos aqui.

Segundo, que a gente possa fazer um documento político para servir de base de guarda-chuva, também é possível fazer, se a gente entender três coisas: primeiro, Kyoto, Convenção-Quadro, MRV, não podem adentrar a soberania dos países – cada país tem que ter a competência de se autofiscalizar – e, ao mesmo tempo, que o dinheiro seja colocado para os países efetivamente mais pobres.

O Brasil não veio barganhar. As nossas metas não precisam de dinheiro externo. Nós iremos fazer com os nossos recursos, mas estamos dispostos a dar um passo a mais se a gente conseguir resolver o problema que vai atender, primeiro, a manutenção do desenvolvimento dos países em desenvolvimento. Nós passamos um século sem crescer, enquanto outros cresciam muito. Agora que nós começamos a crescer, não é justo que voltemos a fazer sacrifício.

No Brasil ainda tem muitos pobres. No Brasil tem muitos pobres, na África tem muitos pobres, na Índia e na China tem muitos pobres. E nós também compreendemos o papel dos países mais ricos. Eles, também, não podem ser aqueles que vão nos salvar. O que nós queremos é apenas, conjuntamente, ricos e pobres, estabelecer um ponto comum que nos permita sair daqui, orgulhosamente, dizendo aos quatro cantos do mundo que nós estamos preocupados em preservar o futuro do planeta Terra sem o sacrifício da sua principal espécie, que são homens, mulheres e crianças que vivem neste mundo.

Muito obrigado"

Fonte
http://muitopelocontrario.wordpress.com/2009/12/20/integra-do-discurso-do-apedeuta-na-cop15/#comment-578

quarta-feira, dezembro 30

Vanderley Cordeiro de Lima, um Herói



Tão rápido quanto o Vento.

Mas mesmo quando o vento se cansa ele continua sua jornada. Eis a sina do maratonista!


Todo Herói encontra um grande rival, mas todo Herói tem aliados. Um padre louco quis o impedir de concluir a prova e Polyvios Kossivas (um grego que assistia a prova) veio como Zeus para garantir que nosso "Filípides" chegasse ao final da prova. O Brasil suou junto Vanderlei torcendo para que ele conseguisse alcanar seu objetivo.


Mesmo depois de tudo isso, a postura desse Herói foi aceitar a sina de receber o bronze com honra e humildade e muito espírito olímpico esportivo.

Recebeu a medalha de Honra Olimpica Pierre de Coubertin se juntando aos poucos homenageados, apenas 4.
Não foi só desta curiosidade que define Vanderley.

Panamericanos
Ouro em Winnipeg (1999)
Ouro em santo Domingo (2003)

Além de campeão em muitas outras provas desde 1994, Cordeiro de Lima é o melhor brasileiro na São Silvestre. Foram seis pódios na prova, sendo três vezes o melhor brasileiro (95, 96 e 2000), além de possuir o melhor tempo de um atleta nacional no percurso (44:06).

quinta-feira, dezembro 10

Dia triste em Brasília 09/12/2009

Espero que com os últimos acontecimentos, Arruda tenha decretado sua saída da vida pública... Seu fim político já está próximo.

Parece que estamos nos tempos da Ditadura. A população tentando se expressar livremente enquanto a polícia com cavalos, bombas e balas de borrachas trucidam os civis em suas manifestações. Parece que voltamos à década de 60!!!

Será que Brasília é isso?

Quantas manifestações já tivemos por lá para defender causas? Foram muitas!
Agora, na hora de defender a honra do Estado e a Ética a polícia é acionada para um capítulo tão triste.

A polícia deveria era prender Arruda e seus comparsas. Os vídeos já são provas suficientes para dar voz de prisão com flagrante gravado, para uma série de parlamentares, mas nada foi feito... Em nome de que, meu Deus, a Polícia Militar e a Polícia Federal não executam a prisão desses corruptos? Invés disso, castigam o povo que já inconformado por ser enganado só tenta expressar-se.

Posição do Comando da Polícia: "Só agimos para mater o direito das pessoas de ir e vir" com um rosto cínico de torturador não percebeu que suas ações feriram o LIVRE DIREITO DE EXPRESSÃO. Invés de organizar a manifestação de forma a não gerar anarquia, preferiu CAUSAR a anarquia.

Já escrevi anteriormente sobre a LETARGIA SOCIAL. Mas quando a massa acorda, é retaliada e não ouvida e respeitada em seus direitos.

Brasília (Plebe Rude)

Capital da esperança
(Brasília tem luz, Brasília tem carros)
Asas e eixos do Brasil
(Brasília tem mortes, tem até baratas)
Longe do mar, da poluição
(Brasília tem prédios, Brasília tem máquinas)
mas um fim que ninguém previu
(Árvores nos eixos a polícia montada)
(Brasília), Brasília

Brasília tem centros comerciais
Muitos porteiros e pessoas normais
(Muitos porteiros e pessoas normais)

As luzes iluminam os carros só passam
A morte traz vida e as baratas se arrastam
(Utopia na mente de alguns...)
Os prédios se habitam as máquinas param
As árvores enfeitam e a polícia controla
(Utopia na mente de alguns...)

Rachou. O concreto já rachou!
Brasília....

Brasília tem luz, Brasília tem carros
(Carros pretos nos colégios)
Brasília tem mortes, tem até baratas
(em tráfego linear)
Brasília tem prédios, Brasília tem máquinas
(Servidores Públicos ali)
Árvores nos eixos a polícia montada
(polindo chapas oficiais)
Brasília, (Brasília)

As luzes iluminam os carros só passam
A morte traz vida e as baratas se arrastam
(Utopia na mente de alguns...)
Os prédios se habitam as máquinas param
As árvores enfeitam e a polícia controla
(Utopia na mente de alguns...)

Os comércios só vendem
e os porteiros só olham
E essas pessoas elas não fazem nada
mas essas pessoas elas não fazem nada
Nada! (Brasília...) Nada! (Brasília...)
Nada! (Brasília...) Nada! (Brasília...)

terça-feira, dezembro 8

Sustentabilidade (Parte II)

Políticas de Sustentabilidade

As políticas de sustentabilidade devem ter como premissa a unificação de ações prioritárias em nível Federal que ajam sobre os "agentes" predatórios transformando-as em "agentes produtivos sustentáveis"

Não será possível pensarmos em sustentabilidade no modelo atual que preconiza que o Terceiro Setor fique responsável por fazer 1% da população tenha ocupação "verde" nas regiões de preservação.

O correto é facilitar ao máximo o acesso desse contingente à atividades sustentável que gere desenvolvimento individual e comunitário. Isso exige investimento financeiro em larga escala.

A maioria das pessoas acreditam que ensinar o indivíduo a fazer artesanato do lixo ou extrair determinado sulco de uma planta é uma atividade sustentável, mas não é. Isso apenas ocupa um grupo de pessoas e gera capital de subsistência.

Há algumas ocupações bem sucedidas como o cultivo de algas nas praias, invés de depredar a flora marítima, bem como a prática agroflorestal. Ambos dão mais trabalho, mas existe a recompensa de não precisarem migrarem para outros lugares quando os recursos acabarem.

A produção de reflorestamento e de árvores "de corte" geram os desertos verdes. A falta de biodiversidade empobrece o solo, que poderá a transformar o local em improdutivo. O mesmo ocorre com o plantio da cana, que além do empobrecimento do solo, também causa estragos nas águas (causa: vinhoto).

O Governo atualmente financia todas essas práticas predatórias e as vende como sustentável. É necessário um esforço muito grande dos povos das florestas sobre os governos estaduais para padronizar atividades que gerem receita. O lado positivo é que as atividades florestais consomem pouco recurso financeiro e pode gerar bons resultados, o difícil é convencer a fazer.

Essa união, além de gerar produção lucrativa, também protege as fronteiras contra os invasores e aproveitadores (traficantes, madeireiras, produtores rurais ilegais, etc)

sexta-feira, dezembro 4

Sustentabilidade (Parte I)

Este é um tema que hoje em dia quanto não cai simplesmente no esquecimento, torna-se discursos vazios e simplistas sem a noção real da abrangência que implicada nesse compromisso.

O pensamento sustentável utilizado hoje nasceu em 1982 a partir de uma comissão na ONU.Em 1987 foi publicado o primeiro relatório sobre sustentabilidade do mundo, chamado Relatório Brundtland.

Gro Harlem Brundtland, Norueguesa e um dos maiores nomes da Europa na década de 80, além de presidir a Comissão de Meio Ambiente na ONU, também foi 1°Ministra da Noruega entre 1981 e 1994 por votação direta. Ou seja, além de muito engajada no tema de sustentabilidade, também foi uma estadista de sucesso reconhecido.


Definição de Desenvolvimento Sustentável:

“o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”.

Esse raciocínio foi amplamente discutivo na ONU com a defesa de uma premissa dos caciques indígenas da América do Norte em que suas ações deveriam considerar os efeitos até as 7 futuras gerações.

O Relatório Brundtland apresenta uma série de medidas para que o mundo promova um desenvolvimento sustentável. são elas:

limitação do crescimento populacional;

garantia de recursos básicos (água, alimentos, energia) a longo prazo;

preservação da biodiversidade e dos ecossistemas;

diminuição do consumo de energia e desenvolvimento de tecnologias com uso de fontes energéticas renováveis;

aumento da produção industrial nos países não-industrializados com base em tecnologias ecologicamente adaptadas;

controle da urbanização desordenada e integração entre campo e cidades menores;

atendimento das necessidades básicas (saúde, escola, moradia).

Em âmbito internacional, as metas propostas são:

adoção da estratégia de desenvolvimento sustentável pelas organizações de desenvolvimento (órgãos e instituições internacionais de financiamento);

proteção dos ecossistemas supra-nacionais como a Antártica, oceanos, etc, pela comunidade internacional;

banimento das guerras;

implantação de um programa de desenvolvimento sustentável pela Organização das Nações Unidas (ONU).