Acéfalos: Sustentabilidade (Parte I)

sexta-feira, dezembro 4

Sustentabilidade (Parte I)

Este é um tema que hoje em dia quanto não cai simplesmente no esquecimento, torna-se discursos vazios e simplistas sem a noção real da abrangência que implicada nesse compromisso.

O pensamento sustentável utilizado hoje nasceu em 1982 a partir de uma comissão na ONU.Em 1987 foi publicado o primeiro relatório sobre sustentabilidade do mundo, chamado Relatório Brundtland.

Gro Harlem Brundtland, Norueguesa e um dos maiores nomes da Europa na década de 80, além de presidir a Comissão de Meio Ambiente na ONU, também foi 1°Ministra da Noruega entre 1981 e 1994 por votação direta. Ou seja, além de muito engajada no tema de sustentabilidade, também foi uma estadista de sucesso reconhecido.


Definição de Desenvolvimento Sustentável:

“o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”.

Esse raciocínio foi amplamente discutivo na ONU com a defesa de uma premissa dos caciques indígenas da América do Norte em que suas ações deveriam considerar os efeitos até as 7 futuras gerações.

O Relatório Brundtland apresenta uma série de medidas para que o mundo promova um desenvolvimento sustentável. são elas:

limitação do crescimento populacional;

garantia de recursos básicos (água, alimentos, energia) a longo prazo;

preservação da biodiversidade e dos ecossistemas;

diminuição do consumo de energia e desenvolvimento de tecnologias com uso de fontes energéticas renováveis;

aumento da produção industrial nos países não-industrializados com base em tecnologias ecologicamente adaptadas;

controle da urbanização desordenada e integração entre campo e cidades menores;

atendimento das necessidades básicas (saúde, escola, moradia).

Em âmbito internacional, as metas propostas são:

adoção da estratégia de desenvolvimento sustentável pelas organizações de desenvolvimento (órgãos e instituições internacionais de financiamento);

proteção dos ecossistemas supra-nacionais como a Antártica, oceanos, etc, pela comunidade internacional;

banimento das guerras;

implantação de um programa de desenvolvimento sustentável pela Organização das Nações Unidas (ONU).