Assembléia Geral da Onu 2009
23 de setembro de 2009, um dia de muitas emoções na Assembléia Geral da ONU.
Fiz um resumão com algumas considerações do que achei relevante. Foi muito difícil escrever pois A imprensa não noticia os discursos, somente a crítica e colocam uma frase ou outra solta para provarem suas teses.
A cobertura foi tão antidemocrática quanto foi o próprio evento.
Obama é só falácia na ONU
Falar sobre uma "nova era de engajamento" em torno de "quatro pilares": desarmamento nuclear, paz e segurança, meio ambiente e economia global é pura conversa para boi dormir. Quais foram as ações que ele fez até agora nesse sentido?
As ocupações militares continuam espalhando o terror no Afeganistão e no Iraque, não conseguiu aprovar leis de segurança à economia em seu próprio país que dirá no mundo, EUA continua sendo o país que mais polui o planeta e não há política de redução de emissão de CO2.
Brasil
Assertividade política.
Enquanto Árabes e Judeus discutem sobre a existência ou não do Holocausto, Lula age de maneira imparcial foca nos resultados comerciais e políticos do Brasil, além de mostrar um plano de redução de desmatamento das nossas florestas.
Firmou ainda mais aliança com o Irã e apoiou o Programa de Energia Nuclear iraniano. Até porque a forma que a OTAN tratar a questão com o Irã, irá repercutir em nosso Programa Tupiniquim Nuclear...
Continuou diálogo com Obama.
E o mais impressionante, conseguiu que Sarcozy discursasse a favor do Brasil entrar no Conselho de Segurança da ONU.
Lula por sua vez quando questionado pelos jornalistas disse: "Eu acredito que ocorreu o Holocausto, ele (Ahmadinejad) tem a opinião dele e eu a minha."
Muamar Kadafi
A imprensa ficou mais preocupada se o intérprete ficou à beira de um ataque nervos do que noticiar o que saber que mensagem o representante máximo de um país estava tentando passar.
Em suma:
Kadafi colocou em xeque definitivamente a ocupação no Afeganistão:
"Quem disse que os talibãs são inimigos? Osama Bin Laden é talibã? Não. Os que atacaram (no 11 de Setembro) o World Trade Center, em Nova York, eram talibãs? Eram afegãos? Não".
Falou sobre a liberdade de expressão religiosa:
"Se os talibãs querem criar um Estado religioso como o Vaticano, está bem. Por acaso o Vaticano constitui um perigo para nós? Não. Se os talibãs desejam criar um emirado islâmico não quer dizer que sejam inimigos"
Colocou em xeque o papel da ONU na manutenção de paz:65 guerras ocorreram desde a criação da organização, em 1945. Isso provaria, segundo ele, que os princípios que nortearam sua fundação foram traídos.
"O veto contraria a Carta da ONU. A existência de membros permanentes é contrária à Carta".
"Estes países fazem a guerra e desfrutam do poder de veto. Começaram guerras que causaram milhares de mortes".
Bastou Ahmadinejad falar a verdade:
De que o Israel está praticando políticas desumanas, crimes de guerra e racismo contra a Palestina, que todos saíram da conferência.
"O despertar de nações e a expansão da liberdade no mundo não mais permitirão que eles continuem com suas atitudes hipócritas e odiosas".
"Como alguém pode imaginar que as políticas desumanas na Palestina possam continuar?", questionou.
"Como podem crimes dos ocupantes contra mulheres e crianças indefesas e a destruição de suas casas, plantações, hospitais e escolas serem apoiados incondicionalmente por certos governos?"
"Não é mais aceitável que uma pequena minoria possa dominar a política, a economia e a cultura em grande parte do mundo, com suas complicadas redes, e estabelecer uma nova forma de escravidão, ferir a reputação de outras nações, mesmo nações europeias e os Estados Unidos, para manter suas ambições racistas", disse.
Ninguém se comoveu. E saíram da sala os que tinham estômagos mais fracos...
Será que eles não conseguem ouvir a verdade e se sentem responsáveis por milhões de mortos em suas guerras?
Por traz da dureza dos dircursos árabes, há um pedido de paz e igualdade entre os povos...
Fiz um resumão com algumas considerações do que achei relevante. Foi muito difícil escrever pois A imprensa não noticia os discursos, somente a crítica e colocam uma frase ou outra solta para provarem suas teses.
A cobertura foi tão antidemocrática quanto foi o próprio evento.
Obama é só falácia na ONU
Falar sobre uma "nova era de engajamento" em torno de "quatro pilares": desarmamento nuclear, paz e segurança, meio ambiente e economia global é pura conversa para boi dormir. Quais foram as ações que ele fez até agora nesse sentido?
As ocupações militares continuam espalhando o terror no Afeganistão e no Iraque, não conseguiu aprovar leis de segurança à economia em seu próprio país que dirá no mundo, EUA continua sendo o país que mais polui o planeta e não há política de redução de emissão de CO2.
Brasil
Assertividade política.
Enquanto Árabes e Judeus discutem sobre a existência ou não do Holocausto, Lula age de maneira imparcial foca nos resultados comerciais e políticos do Brasil, além de mostrar um plano de redução de desmatamento das nossas florestas.
Firmou ainda mais aliança com o Irã e apoiou o Programa de Energia Nuclear iraniano. Até porque a forma que a OTAN tratar a questão com o Irã, irá repercutir em nosso Programa Tupiniquim Nuclear...
Continuou diálogo com Obama.
E o mais impressionante, conseguiu que Sarcozy discursasse a favor do Brasil entrar no Conselho de Segurança da ONU.
Lula por sua vez quando questionado pelos jornalistas disse: "Eu acredito que ocorreu o Holocausto, ele (Ahmadinejad) tem a opinião dele e eu a minha."
Muamar Kadafi
A imprensa ficou mais preocupada se o intérprete ficou à beira de um ataque nervos do que noticiar o que saber que mensagem o representante máximo de um país estava tentando passar.
Em suma:
Kadafi colocou em xeque definitivamente a ocupação no Afeganistão:
"Quem disse que os talibãs são inimigos? Osama Bin Laden é talibã? Não. Os que atacaram (no 11 de Setembro) o World Trade Center, em Nova York, eram talibãs? Eram afegãos? Não".
Falou sobre a liberdade de expressão religiosa:
"Se os talibãs querem criar um Estado religioso como o Vaticano, está bem. Por acaso o Vaticano constitui um perigo para nós? Não. Se os talibãs desejam criar um emirado islâmico não quer dizer que sejam inimigos"
Colocou em xeque o papel da ONU na manutenção de paz:65 guerras ocorreram desde a criação da organização, em 1945. Isso provaria, segundo ele, que os princípios que nortearam sua fundação foram traídos.
"O veto contraria a Carta da ONU. A existência de membros permanentes é contrária à Carta".
"Estes países fazem a guerra e desfrutam do poder de veto. Começaram guerras que causaram milhares de mortes".
Bastou Ahmadinejad falar a verdade:
De que o Israel está praticando políticas desumanas, crimes de guerra e racismo contra a Palestina, que todos saíram da conferência.
"O despertar de nações e a expansão da liberdade no mundo não mais permitirão que eles continuem com suas atitudes hipócritas e odiosas".
"Como alguém pode imaginar que as políticas desumanas na Palestina possam continuar?", questionou.
"Como podem crimes dos ocupantes contra mulheres e crianças indefesas e a destruição de suas casas, plantações, hospitais e escolas serem apoiados incondicionalmente por certos governos?"
"Não é mais aceitável que uma pequena minoria possa dominar a política, a economia e a cultura em grande parte do mundo, com suas complicadas redes, e estabelecer uma nova forma de escravidão, ferir a reputação de outras nações, mesmo nações europeias e os Estados Unidos, para manter suas ambições racistas", disse.
Ninguém se comoveu. E saíram da sala os que tinham estômagos mais fracos...
Será que eles não conseguem ouvir a verdade e se sentem responsáveis por milhões de mortos em suas guerras?
Por traz da dureza dos dircursos árabes, há um pedido de paz e igualdade entre os povos...
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