Foro de São Paulo Visita a Palestina
O Foro de São Paulo (FSP) é o nome genérico de um encontro bianual de partidos políticos e organizações sociais de esquerda e nacionalista, da América Latina e do Caribe. Tal encontro realizou-se pela primeira vez na cidade de São Paulo, Brasil - de onde tomou seu nome - em 1990, e que volta a se reunir a cada dois anos em locais distintos.
Países da América Latina atualmente governados por membros do Foro de São Paulo
Argentina,Barbados, Belize, Bolívia, Brasil, Chile, Cuba, Dominica, Equador, Guatemala , Haiti, Honduras, Nicarágua, Panamá, Paraguai, República Dominicana, Uruguai, Venezuela.
Delegação do Foro de São Paulo visitou a Palestina entre os dias 4 a 6 de maio a convite do Conselho Legislativo Palestino.
Relatos da Visita:
(...)A delegação foi submetida, no aeroporto de Bruxelas, a duas horas de interrogatório político, revista íntima, confisco de todas as bagagens e inclusive de itens pessoais. Estes procedimentos foram realizados pelo pessoal da companhia aérea israelense. Houve interrogatórios e outros procedimentos também no Aeroporto de Ben-Gurion, tanto na chegada quanto na saída de Israel, assim como em alguns check-points. (...)
(...)A delegação foi à sede do Conselho Legislativo Palestino, reunindo-se com membros do parlamento. O ponto de destaque foi a informação de que mais de 40 integrantes do Parlamento palestino, inclusive seu presidente, estão presos em Israel, sem que haja contra eles nenhuma acusação. O parlamento está paralisado há 22 meses, por conta disto. Parlamentares árabes e comunistas, integrantes do Parlamento de Israel, protestaram contra estas prisões. O governo de Israel impediu a visita de uma comissão especial do Parlamento europeu, que pretendia visitar os parlamentares palestinos presos. (...)
(...)Pediram apoio internacional para a campanha de resistência popular contra o Muro (800 quilômetros de um muro de vários metros de altura, que corta o território palestino). Defendem um boicote, a exemplo do que foi feito contra o apartheid sul-africano. Informaram que há protestos diários contra o Muro e que é importante a presença de internacionalistas.(...)
(...)A reunião seguinte foi com Dr. Saeb Arekat, chefe do Departamento de Negociações da OLP. Nesta reunião, foi relatado o andamento da negociação com Israel e também as negociações com o Hamas.
O Dr. Saeb apresentou-se como o negociador mais fraco da história: não tem exército, não tem Estado, não tem economia e ainda tem um povo dividido.
Informou a diferença entre a renda per capita dos palestinos (US$ 800) e dos israelenses (US$ 31 mil). Disse que os palestinos estão sendo forçados a comprar água de quem a roubou. Afirmou que nem no apartheid havia tanto restrição ao ir e vir.(...)
(...)A estratégia defendida pela OLP e pela Autoridade Palestina enfrenta muitas dificuldades:
a) a solução dos 2 estados é sabotada, seja pela direitização do governo de Israel, seja pela divisão no campo palestino, seja pela situação regional, seja pelo comportamento da comunidade internacional e dos Estados Unidos;
b) há divergências e ressentimentos que dificultam a unidade palestina, unidade que é essencial, especialmente neste contexto de impasse das negociações.
Frente a este quadro, o Grupo de Trabalho do Foro de São Paulo, já levando em consideração os acontecimentos posteriores à visita da delegação à Palestina, aprovou as seguintes iniciativas práticas:
a) ampliar a informação, a conscientização e a denúncia, destacando-se o tema do Muro, dos assentamentos ilegais, da expulsão dos palestinos de Jerusalém Oriental, dos milhares de prisioneiros, inclusive parlamentares;
b) pressionar a comunidade internacional, para que obrigue Israel a respeitar a política de 2 Estados, sendo necessário estudar a validade de experiências como o Grupo de Contadora e o boicote contra o apartheid;
c) estimular a unidade palestina;
d) dar destaque ao tema palestino, no XV encontro do Foro de SP.
Dando conseqüência a estas decisões, os integrantes brasileiros da delegação farão um relato público da visita à Palestina (dia 2 de julho, as 19h00, no Clube Homs, na Avenida Paulista, São Paulo capital).
=== X ===
Divulgada por Renata Abucater na Comunidade Palestina LIvre e editado por mim para o blog.
Veja na íntegra em:
http://www.pt.org.br/portalpt/
index.php?option=com_content&task=view&id=77703&Itemid=201
http://www.arabesq.com.br/Principal/Política/
PoliticsArticle/tabid/79/ArticleID/1398/Default.aspx
Países da América Latina atualmente governados por membros do Foro de São Paulo
Argentina,Barbados, Belize, Bolívia, Brasil, Chile, Cuba, Dominica, Equador, Guatemala , Haiti, Honduras, Nicarágua, Panamá, Paraguai, República Dominicana, Uruguai, Venezuela.
Delegação do Foro de São Paulo visitou a Palestina entre os dias 4 a 6 de maio a convite do Conselho Legislativo Palestino.
Relatos da Visita:
(...)A delegação foi submetida, no aeroporto de Bruxelas, a duas horas de interrogatório político, revista íntima, confisco de todas as bagagens e inclusive de itens pessoais. Estes procedimentos foram realizados pelo pessoal da companhia aérea israelense. Houve interrogatórios e outros procedimentos também no Aeroporto de Ben-Gurion, tanto na chegada quanto na saída de Israel, assim como em alguns check-points. (...)
(...)A delegação foi à sede do Conselho Legislativo Palestino, reunindo-se com membros do parlamento. O ponto de destaque foi a informação de que mais de 40 integrantes do Parlamento palestino, inclusive seu presidente, estão presos em Israel, sem que haja contra eles nenhuma acusação. O parlamento está paralisado há 22 meses, por conta disto. Parlamentares árabes e comunistas, integrantes do Parlamento de Israel, protestaram contra estas prisões. O governo de Israel impediu a visita de uma comissão especial do Parlamento europeu, que pretendia visitar os parlamentares palestinos presos. (...)
(...)Pediram apoio internacional para a campanha de resistência popular contra o Muro (800 quilômetros de um muro de vários metros de altura, que corta o território palestino). Defendem um boicote, a exemplo do que foi feito contra o apartheid sul-africano. Informaram que há protestos diários contra o Muro e que é importante a presença de internacionalistas.(...)
(...)A reunião seguinte foi com Dr. Saeb Arekat, chefe do Departamento de Negociações da OLP. Nesta reunião, foi relatado o andamento da negociação com Israel e também as negociações com o Hamas.
O Dr. Saeb apresentou-se como o negociador mais fraco da história: não tem exército, não tem Estado, não tem economia e ainda tem um povo dividido.
Informou a diferença entre a renda per capita dos palestinos (US$ 800) e dos israelenses (US$ 31 mil). Disse que os palestinos estão sendo forçados a comprar água de quem a roubou. Afirmou que nem no apartheid havia tanto restrição ao ir e vir.(...)
(...)A estratégia defendida pela OLP e pela Autoridade Palestina enfrenta muitas dificuldades:
a) a solução dos 2 estados é sabotada, seja pela direitização do governo de Israel, seja pela divisão no campo palestino, seja pela situação regional, seja pelo comportamento da comunidade internacional e dos Estados Unidos;
b) há divergências e ressentimentos que dificultam a unidade palestina, unidade que é essencial, especialmente neste contexto de impasse das negociações.
Frente a este quadro, o Grupo de Trabalho do Foro de São Paulo, já levando em consideração os acontecimentos posteriores à visita da delegação à Palestina, aprovou as seguintes iniciativas práticas:
a) ampliar a informação, a conscientização e a denúncia, destacando-se o tema do Muro, dos assentamentos ilegais, da expulsão dos palestinos de Jerusalém Oriental, dos milhares de prisioneiros, inclusive parlamentares;
b) pressionar a comunidade internacional, para que obrigue Israel a respeitar a política de 2 Estados, sendo necessário estudar a validade de experiências como o Grupo de Contadora e o boicote contra o apartheid;
c) estimular a unidade palestina;
d) dar destaque ao tema palestino, no XV encontro do Foro de SP.
Dando conseqüência a estas decisões, os integrantes brasileiros da delegação farão um relato público da visita à Palestina (dia 2 de julho, as 19h00, no Clube Homs, na Avenida Paulista, São Paulo capital).
=== X ===
Divulgada por Renata Abucater na Comunidade Palestina LIvre e editado por mim para o blog.
Veja na íntegra em:
http://www.pt.org.br/portalpt/
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2 Comments:
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