Drible contra a Morte (Parte VI)
Mas afinal o que é estar vivo.
Biológicamente está claro que é a manutenção das funções fisiológicas a partir do funcionamento do coração e do cérebro. Mas acredito que todos estão de acordo que muitas vezes nos sentimos meio mortos. Existem sintomas que nos deixa nesta condição: A depressão, a preguiça e o comodismo fazem parte deste rol.
A psicologia explica que o ser humano é regido por duas pulsões (instintos). A pulsão de vida e a de morte.
A pulsão de morte está associada a sentimentos e atitudes que leva o indivíduo a utilizar cada vez menos energia. Os sintomas descritos acima fazem parte dessa pulsão que acabam levando a atitudes consideradas negativas e que levam ao nada.
A pulsão de vida está por sua vez se fortifica com o movimento do indivíduo, com o dinâmismo. A vontade de experimentar sensações, aprender coisas novas, exercícios físicos, encarar desafios. Ou seja, coisas de que alguma forma libere adrenalina, serotonina.
A religião, os esportes, a música, o sexo, o teatro, conversas fiadas no bar são exemplos de pulsão de vida.
O ser humano é movido pelo desejo de poder. quando este desejo não está presente no indivíduo ele fica cada vez mais tomado da pulsão de morte.
Entendo que a tecnologia e a cultura moderna transformou um pouco a definição disso tudo que tenho descrito. Ficar sentado na frente da televisão não é necessariamente uma forma de pulsão de morte. Depende de como o indivíduo encara essa atividade: para experimentar novas sensações, aprender algo mais sobre assuntos de interesses afins ou simplesmente ficar paralisado ocupando o mínimo de energia possível usando a imagem televisiva para ficar em "stand by", essa prática ocorre e normalmente a pessoa afirma que não se lembra o que se passava na TV e diz que não estava pensando em nada. O mesmo se aplica ao computador.
Acredito que este conceito possa ser expandido para toda cultura ocidental da atualidade, não somente em nossa experiência nacional.
Já no tocante da psicologia social, vivemos um momento ambiguo no sentido das pulsões. Em outras oportunidades escrevi sobre a letargia social perante o momento político atual. Mas seria isso uma forma de pulsão de morte?
Essa dúvida é tirada à prova quando vemos com que energia nosso povo se diverte em festivais de música, festas populares, jogos de futebol, etc.
Mas então, o que acontece com essa energia que não é canalizada para fins do crescimento do país?
Acredito que nosso povo é pura pulsão de vida canalizada em simplesmente em uma instancia psíquica: o id (fonte dos conteúdos inconscientes e todos os nossos desejos). Ou seja, censurar o que está errado (super ego) ou realizar grandes feitos (ego) são relegados a segundo plano.
Não quero que nosso povo seja menos feliz em suas manifestações, mas sim, que haja um equilíbrio do uso desse potencial.
Biológicamente está claro que é a manutenção das funções fisiológicas a partir do funcionamento do coração e do cérebro. Mas acredito que todos estão de acordo que muitas vezes nos sentimos meio mortos. Existem sintomas que nos deixa nesta condição: A depressão, a preguiça e o comodismo fazem parte deste rol.
A psicologia explica que o ser humano é regido por duas pulsões (instintos). A pulsão de vida e a de morte.
A pulsão de morte está associada a sentimentos e atitudes que leva o indivíduo a utilizar cada vez menos energia. Os sintomas descritos acima fazem parte dessa pulsão que acabam levando a atitudes consideradas negativas e que levam ao nada.
A pulsão de vida está por sua vez se fortifica com o movimento do indivíduo, com o dinâmismo. A vontade de experimentar sensações, aprender coisas novas, exercícios físicos, encarar desafios. Ou seja, coisas de que alguma forma libere adrenalina, serotonina.
A religião, os esportes, a música, o sexo, o teatro, conversas fiadas no bar são exemplos de pulsão de vida.
O ser humano é movido pelo desejo de poder. quando este desejo não está presente no indivíduo ele fica cada vez mais tomado da pulsão de morte.
Entendo que a tecnologia e a cultura moderna transformou um pouco a definição disso tudo que tenho descrito. Ficar sentado na frente da televisão não é necessariamente uma forma de pulsão de morte. Depende de como o indivíduo encara essa atividade: para experimentar novas sensações, aprender algo mais sobre assuntos de interesses afins ou simplesmente ficar paralisado ocupando o mínimo de energia possível usando a imagem televisiva para ficar em "stand by", essa prática ocorre e normalmente a pessoa afirma que não se lembra o que se passava na TV e diz que não estava pensando em nada. O mesmo se aplica ao computador.
Acredito que este conceito possa ser expandido para toda cultura ocidental da atualidade, não somente em nossa experiência nacional.
Já no tocante da psicologia social, vivemos um momento ambiguo no sentido das pulsões. Em outras oportunidades escrevi sobre a letargia social perante o momento político atual. Mas seria isso uma forma de pulsão de morte?
Essa dúvida é tirada à prova quando vemos com que energia nosso povo se diverte em festivais de música, festas populares, jogos de futebol, etc.
Mas então, o que acontece com essa energia que não é canalizada para fins do crescimento do país?
Acredito que nosso povo é pura pulsão de vida canalizada em simplesmente em uma instancia psíquica: o id (fonte dos conteúdos inconscientes e todos os nossos desejos). Ou seja, censurar o que está errado (super ego) ou realizar grandes feitos (ego) são relegados a segundo plano.
Não quero que nosso povo seja menos feliz em suas manifestações, mas sim, que haja um equilíbrio do uso desse potencial.
1 Comments:
e por falar em equilibrio né? Cuidado, se começar a ser consensual demais o fato de precisarmos de equilibrio, vou acabar ficando contra isso. Revoltado sem calça e sem causa de carteirinha que sou.
Mais algumas partes e você poderá pensar em um livro, o conteudo está ótimo, e até o titulo da obra já temos. O Drible contra a Morte - By Philip Leck. Parabéns....
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