Política Pública versus Poder de Polícia
Quando a polícia atua, há quase sempre uma comoção social em prol da proteção de quem está sendo alvo da ação policial. Parte por se imaginar na mesma situação, parte por se identificar mais com o civil do que com o policial. Parte por um imaginário de que a polícia age sem critérios, apenas para abusar do poder.
Mas acontece que o poder de polícia ocorre quando a política pública falha, e o que vemos na nossa sociedade é que a política pública está ausênte do cotidiano do povo, por exemplo:
Se não há política pública para assentamento de sem terra e nem políticos que mediem negociações, haverá necessidade da polícia entrar em ação.
Se não há política pública para educar as crianças nem dar lazer a elas, haverá necessidade da polícia entrar em ação.
Se não há política pública para empregar a população, haverá necesidade da polícia entrar em ação.
Na história brasileira há uma cultura do uso da força como forma de manter a Ordem. Em várias passagens, vimos a truculência como forma de combate às insurgências. Poderia dizer, desde o genocídio do povo indígena, passando por Canudos e terminando Eldorado de Carajás. Durante o "Brasil Escravagista" o uso da força para manter "na linha" os escravos era prática comum... É, tem certas coisas que ficam marcadas no inconsciente coletivo de uma nação, e nem percebemos que estamos tão acostumados, que não lutamos para ter um país que se preocupa com o bem estar de seus frutos.
É fácil culpar a polícia por todos esses atos, mas deixamos de refletir que não houve um interesse de realizar uma ação diplomática (política) para se resolver questões que não precisaria do "poder de polícia". Depois fica fácil se lamentar. E quando se lamenta, joga-se a instituição, que serve para proteger o povo, contra o povo.
E ainda, se não bastasse, existe a glamourização da bandidagem. Tem bandido que é gente fina, dá presente pra criançada da comunidade, ajuda comprar remédio para quem está doente, ou seja, faz o papel do poder público. Quando noticiam algum roubo espetacular ou até um assassinato, muitas vezes a mídia mostra o bandido como "herói".
Conforme disse o Presidente do Fórum de Segurança Pública no Observatório da Imprensa, é preciso que a mídia seja mais isenta com relação a instituição "Polícia", deve mostrar as notícias boas e as ruins quanto à corporação. Deve-se criar uma identificação da polícia como órgão de suporte à sociedade e não de repressão.
Mas acontece que o poder de polícia ocorre quando a política pública falha, e o que vemos na nossa sociedade é que a política pública está ausênte do cotidiano do povo, por exemplo:
Se não há política pública para assentamento de sem terra e nem políticos que mediem negociações, haverá necessidade da polícia entrar em ação.
Se não há política pública para educar as crianças nem dar lazer a elas, haverá necessidade da polícia entrar em ação.
Se não há política pública para empregar a população, haverá necesidade da polícia entrar em ação.
Na história brasileira há uma cultura do uso da força como forma de manter a Ordem. Em várias passagens, vimos a truculência como forma de combate às insurgências. Poderia dizer, desde o genocídio do povo indígena, passando por Canudos e terminando Eldorado de Carajás. Durante o "Brasil Escravagista" o uso da força para manter "na linha" os escravos era prática comum... É, tem certas coisas que ficam marcadas no inconsciente coletivo de uma nação, e nem percebemos que estamos tão acostumados, que não lutamos para ter um país que se preocupa com o bem estar de seus frutos.
É fácil culpar a polícia por todos esses atos, mas deixamos de refletir que não houve um interesse de realizar uma ação diplomática (política) para se resolver questões que não precisaria do "poder de polícia". Depois fica fácil se lamentar. E quando se lamenta, joga-se a instituição, que serve para proteger o povo, contra o povo.
E ainda, se não bastasse, existe a glamourização da bandidagem. Tem bandido que é gente fina, dá presente pra criançada da comunidade, ajuda comprar remédio para quem está doente, ou seja, faz o papel do poder público. Quando noticiam algum roubo espetacular ou até um assassinato, muitas vezes a mídia mostra o bandido como "herói".
Conforme disse o Presidente do Fórum de Segurança Pública no Observatório da Imprensa, é preciso que a mídia seja mais isenta com relação a instituição "Polícia", deve mostrar as notícias boas e as ruins quanto à corporação. Deve-se criar uma identificação da polícia como órgão de suporte à sociedade e não de repressão.
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