Acéfalos: O Drible contra a Morte (Parte I) Reedição

quinta-feira, fevereiro 5

O Drible contra a Morte (Parte I) Reedição

Não adianta falarmos que todos somos iguais perante Deus; ou todos somos iguais perante o Estado. A realidade é que todos somos diferentes, temos intenções diferentes. Nossas biografias tornam-nos seres únicos no Universo, e, apesar de sermos bicho, assim como cães, formigas ou leões, não agimos a partir dos nossos instintos. Nós somos um animal desejante e é esse um dos motivos da nossa evolução.

Seguimos dois desejos maiores: 1- busca do sentido da via e da felicidade e 2- a busca da longevidade ou eternidade.

A busca do sentido da vida e da felicidade está ligada a nossa rotina. Estamos sempre em busca da melhor ocupação profissional e do melhor parceiro para vivermos juntos e um sentido (amor, ambição, fraternidade).

A busca pela longevidade ou eternidade está ligada ao medo da morte. Hoje temos duas condutas: a estética e a essência. Pela estética procuramos longevidade com boa alimentação, exercícios físicos, plásticas, celulas tronco, etc. Já pela essência procuramos deixar uma obra para posteridade. Lembram da frase: escrever um livro, ter um filho e plantar uma árvore? Pois esse é um claro exemplo de posteridade.

Isso é bom, pois, impele que sejamos cada vez melhores no que fazemos para deixar como biografia. (apesar que quando morremos todos falarão que éramos santos de qualquer jeito)

A Anarquia prega a igualdade social e celebra a diferença individual. Está bastante claro que: o comunismo que prega que todos são iguais e agem pelo coletivo (vestindo roupas iguais, lendo e ouvindo coisas controladas pelo Estado em prol da coletividade).

O capitalismo prega a insurgência individual na condição da competitividade e egoismo sem respeitar as necessidades do próximo. A morte para o Comunista deve ser acompanhado do sacrifício coletivo. A morte para o Capitalista é falência financeira individual. A morte para o Anarquista é algo natural próprio da condição humana sem grilos pois a vida do anarquista é pautada pela livre solidariedade

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Você continua o mesmo caro amigo.... Quer dizer que os capitalistas entram em falencia quando morrem hã? Toma essa meu Fofo... Quando eu morrer, deixo o mundo como herança, se vira com ele. Faça-o melhor, ou faça-o pior... Ou morra tentando simplesmente fazer a diferença entre tantos bilhões.
Definir o mundo, ou a vida e não vida... o nascimento e a morte, por visões de anarquistas, capitalistas e socialistas, é ter uma mente muito tacanha. Todos morrem e anarquistas também tem medo de morrer. Você tem medo de morrer!

7:02 AM  
Blogger Dimas Dion said...

A intenção desse espaço é somente mais uma iniciativa de fazer o mundo melhor.
Os capitalistas não entram em falência quanto morrem, a falência é a morte para o capitalista.
Não é tacanha, nem tampouco tosca a iniciativa de definir o mundo e a vida. Se fosse assim, vc não leria tantos filósofos como gosta de falar... A não ser que vc também se ache assim...

8:48 AM  

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