Acéfalos: O Drible contra a Morte (Part I)

sexta-feira, fevereiro 10

O Drible contra a Morte (Part I)

Não adianta falarmos que todos somos iguais perante Deus; ou todos somos iguais perante o Estado. A realidade é que todos somos diferentes, temos intenções diferentes. Nossas biografias tornam-nos seres únicos no Universo, e, apesar de sermos bicho, assim como cães, formigas ou leões, não agimos a partir dos nossos instintos. Nós somos um animal desejante e é esse um dos motivos da nossa evolução.
Seguimos dois desejos maiores: 1- busca do sentido da via e da felicidade e 2- a busca da longevidade ou eternidade.
A busca do sentido da vida e da felicidade está ligada a nossa rotina. Estamos sempre em busca da melhor ocupação profissional e do melhor parceiro para vivermos juntos e um sentido (amor, ambição, fraternidade).
A busca pela longevidade ou eternidade está ligada ao medo da morte. Hoje temos duas condutas: a estética e a essência. Pela estética procuramos longevidade com boa alimentação, exercícios físicos, plásticas, celulas tronco, etc.
Já pela essência procuramos deixar uma obra para posteridade. Lembram da frase: escrever um livro, ter um filho e plantar uma árvore? Pois esse é um claro exemplo de posteridade.Isso é bom, pois, impele que sejamos cada vez melhores no que fazemos para deixar como biografia. (apesar que quando morremos todos falarão que éramos santos de qualquer jeito)

A Anarquia prega a igualdade social e celebra a diferença individual. Está bastante claro que: o comunismo que prega que todos são iguais e agem pelo coletivo (vestindo roupas iguais, lendo e ouvindo coisas controladas pelo Estado em prol da coletividade). O capitalismo prega a insurgência individual na condição da competitividade e egoismo sem respeitar as necessidades do próximo. A morte para o Comunista deve ser acompanhado do sacrifício coletivo. A morte para o Capitalista é falência financeira individual. A morte para o Anarquista é algo natural próprio da condição humana sem grilos pois a vida do anarquista é pautada pela livre solidariedade